Note 1: While being quarantine, in an effort to try to prevent my brain to turn into mush I'll try to complete a 30 Day writing challenge. Each day I'll get a prompt about which I should write.
Nota 2: versão portuguesa mais abaixo.
My favorite part of the day has always
been the night. The night represents (almost) everything that I feel a deep
sense of connection with – the darkness, the silence, the stillness, the dreams…
In the silence of the night, I
can process the events of the day, dwell into the worries of a lifetime, I can
tune in with the thoughts that keep on coming during the day that I can deal
with because I’m too busy trying to cope with the noises, and the smells, and
the lights and the people.
Thought over the years I developed
a pretty good ability to zone out during the day, the night makes it much
easier to listen to my inner monologues, it allows me deeper reflections.
At night I can shake the weight
of the world from my shoulders, I can be selfish and dedicate my thoughts to
things I actually enjoy.
There’s something about the light
of the day, being surrounded by people, that makes me feel disconnected from myself,
in the solitude of the night I can re-center myself, I can recharge so I can
face another day.
At night there’re less distractions,
so I can think clearly, focus, make better decisions.
At night, the only thing
pressuring me is the clock, and I’ve became friends a long time ago.
Everything is possible at night,
there’s a sense of hope that anticipates a new dawn, a new beginning. The night
allows me to dream, although often awake, about all that I want to do, all that
I want to be… and even crazy plot lines that allow me to explore lifelike events
I have hard time processing.
The night is my confident, it knows
all my secrets
A tua parte do dia favorita
Nota 3: Enquanto estou em quarenta, e numa tentativa de impedir que o meu cérebro se transforme em papa vou tentar completar um desafio de escrita de 30 dias. Cada dia terá um tópico sobre o qual deverei escrever.
A minha parte
favorita do dia sempre foi a noite. A noite representa (quase) tudo aquilo a
que naturalmente me sinto mais atraída – a escuridão, o silêncio, a
tranquilidade, os sonhos…
No silêncio da
noite posso processar os eventos do dia, pensar nas preocupações de uma vida
inteira, sintonizar os pensamentos que não pararam durante todo o dia e com os
quais não pude lidar porque estava muito ocupada a processar os barulhos, os
cheiros, as luzes e as pessoas.
Apesar de durante
os anos ter desenvolvido uma grande capacidade para me abstrair do mundo
exterior, a noite faz com que seja fácil ouvir os meus monólogos interiores.
À noite posso
sacudir o peso do mundo dos meus ombros, posso ser egoísta, e dedicar o meu
pensamento àquilo que realmente me interessa.
Há alguma coisa
na claridade do dia, em estar rodeada de pessoas, que me faz sentir desligada
de mim mesma, na solitude da noite consigo reencontrar-me, consigo recarregar energias
para enfrentar um novo dia.
À noite há menos
distracções, por isso consigo pensar de forma mais clara, focada, consigo tomar decisões
melhores.
À noite, a única
coisa que me pressiona é o relógio, e há muito que nos tornámos amigos.
Tudo é possível à
noite, há uma sensação de esperança que antecipa um novo amanhecer, um novo
começo. A noite permite-me sonhar, ainda que muitas vezes acordada, sobre
aquilo que quero fazer, sobre quem quero ser… e até sobre guiões imaginários
que me ajudam a explorar eventos da vida real que tenho dificuldade em
processar.
A noite é minha
confidente, sabe todos os meus segredos.
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