Note: Versão portuguesa abaixo.
The first
thing that hits you is shock,
A punch in your
gut that takes your breath away.
A wave of
thoughts run through your mind
And at the
same time you’re not thinking at all.
Then there’s
a sense of numbness
As you try
to make sense of the news.
You
understand the words,
But you’re
not sure you fully grasp what it means.
This
feeling is quickly replaced by anger.
How come
the world won’t stop spinning now that you’re gone?
Trivial
conversations feel absurd, you know it’s unfair,
But how can
people laugh when everything feels wrong?
Overtime
you discover partly you were anger at yourself.
Guilt takes
over as you relieve every last time…
Last time
you saw each other, last time you spoke…
Last time
you walked away believing you had all the time in the world.
Overwhelmed
with feelings you are not familiar with,
You try
avoidance.
You push
through the pain and don’t talk about it,
You toughen
up and pretend to be able to move on.
Days turn
into weeks, weeks turn into months,
And just
when you think you’re over it
You suddenly
start waking up in sweat, haunted by vivid dreams,
As depression
finally hits you like a truck.
Acceptance
takes much longer than you expected,
And is not
at all as you predicted.
There’s no long-lasting
relief,
It comes in
waves, pain subsides, but is never gone.
Eventually
you find a way to truly go on with your life,
Trying to
balance the tides of nostalgia
With the
utter joy of knowing the memories you have
Neither
time nor death can take away from you.
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8 estágios
A primeira coisa que te atinge é o choque,
Um murro no estômago que te deixa sem ar,
Uma onda de pensamentos inunda a tua mente,
E ao mesmo tempo não consegues pensar em nada.
Depois vem a sensação de dormência,
Enquanto tentar processar as notícias.
Percebes as palavras que vêm ao teu encontro,
Mas não tens a certeza se entendes tudo o que significam.
Rapidamente esse sentimento é substituído por raiva.
Como é que o mundo pode continuar a girar quando não estás
aqui?
Conversas triviais deixam de fazer sentido, sabes que não é
justo,
Mas como é que as pessoas podem sorrir quando tudo parece
errado?
Com o tempo percebes que parte dessa raiva é contra ti
mesmo,
O sentimento de culpa inunda-te à medida que revives cada
última vez...
A última vez que se viram, a última vez que falaram...
A última vez que saíste sem olhar para trás, julgando ter
todo o tempo do mundo.
Esmagado por todos esses sentimentos que não costumas ter,
Tentas a evasão.
Recalcas a dor e não falas sobre o assunto,
Finges-te inabalável e capaz de seguir com a tua vida.
Dias transformam-se em semanas, semanas transformam-se em
meses,
E quando pensas que o pior já passou,
Começas a acordar em suores frios, assombrado por sonhos
vívidos,
E és finalmente atropelado pela depressão.
A aceitação demora muito mais a chegar do que aquilo que esperavas
E não se parece nada
com o que antecipaste.
Não há um alívio constante ou duradouro,
Vem em marés, a dor diminui, mas nunca desaparece.
Com o tempo acabas por encontrar maneira de realmente seguir
em frente,
Tentando equilibrar as ondas de nostalgia
Com a alegria imensa de saber que as memórias que tens
Nem o tempo nem a morte te podem roubar.
1 comment :
Filha,
está tão Bom...
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