Nota: Versão portuguesa mais abaixo.
Now that the information has sunk in let’s move forward.
Let’s not condemn a man for hateful speech and then proceed to bully
those who used their rights to vote for him. Let’s not dwell on what has been
done, let’s focus on the things we can actually impact. Let’s improve intercultural
dialogue, let’s close the gap in gender opportunities, let’s teach our children
about LGBTQ rights, women rights, minorities rights… HUMAN rights.
Let’s make our voices louder than a single voice in the office. Let’s
put last night’s results aside and think how we can prevent the nightmare we
fear to become real. Let’s use these
feelings we have bubbling up inside to fuel us to be more active in creating
the change and the world we want to see. Let’s educate our people, our children
so that in years to come they don’t have to choose between the less of two
evils. Let’s promote tolerance and acceptance so that one day we all see each other
as equals. Let’s teach our boys and
girls to respect one another, to appreciate women AND men, to value people for
their words and actions, instead of their gender, color or sexual orientation.
Let’s remember that more than worrying about all of these during
election days/years we need to worry about it and work on it every single day,
as only then change will happen.
Let’s watch our words, be aware of the discrimination or hateful slips
we might let out here and there and make a conscious effort to correct them. Let’s
be positive, but let’s act! Let’s be more than a critic voice in the
background, let’s find ways to be actively involved and change the system, even
if it’s little by little, even if it seems it’s too irrelevant to matter.
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O dia depois da
manhã seguinte
Agora
que a informação assentou vamos seguir em frente.
Não
vamos condenar um homem pelo seu discurso de ódio e de seguida atacar aqueles
que utilizaram os seus direitos para votar nele. Não vamos chorar pelo leite
derramado, vamos antes focar-nos naquilo que realmente podemos mudar. Vamos
incentivar o diálogo intercultural, vamos reduzir a diferença de oportunidades
entre géneros, vamos ensinar às nossas crianças os direitos da comunidade LGBTQ, os direitos das mulheres, os direitos das minorias... os
direitos HUMANOS.
Vamos fazer com que as nossas vozes ecoem mais
alto do que uma voz sozinha num gabinete. Vamos por os resultados de ontem à
noite de lado e pensar como podemos prevenir que o pesadelo que tanto tememos
se torne realidade. Vamos usar estes sentimentos que temos a borbulhar cá
dentro para nos motivar, para nos tornarmos mais activos na criação da mudança
e do mundo que queremos ver.
Vamos
educar o nosso povo, as nossas crianças para que nos próximos anos não tenham
de escolher entre o menor de dois males. Vamos promover a tolerância e o
respeito para que um dia nos vejamos a todos como iguais. Vamos ensinar os
nossos meninos e meninas a respeitarem-se mutuamente, a valorizar mulheres E
homens, a respeitar as pessoas pelas suas palavras e acções, e não pelo seu
género, cor de pele ou orientação sexual.
Vamos
manter em mente que mais do que nos preocuparmos com tudo isto em dia/ano de
eleições, temos de nos preocupar com isto e trabalhar para esta mudança todos
os dias, pois só assim ela será possível.
Vamos
ter atenção às nossas palavras, ser conscientes dos descuidos
discriminativos que deixamos escapar aqui e ali, e fazer um esforço consciente
para corrigi-los. Vamos ser positivos, mas vamos agir! Vamos ser mais do que
uma voz crítica em segundo plano, vamos encontrar maneiras de nos envolvermos
activamente e de mudar o sistema, mesmo que seja pouco a pouco, mesmo que
pareça demasiado irrelevante para importar.
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