Farewells and Goodbyes/Despedidas

"What's good about goodbye? What's fair about farewell?"*

Note: Totally unrelated with the previous post, a simple coincidence :)

I’m yet to know someone who enjoys goodbyes. Regardless of what the reasons are, what the circumstances might be, no matter if you understand the reasons or for how long you’ve been preparing yourself, it’s never easy. Not everytime you let someone or something go feels like a goodbye, but if it does, then you know it mattered.

The pain that comes with it, or even just the anticipation, which is sometimes worse are inevitable. It’s always hard to move on from something that we comfortable with, but that’s also how people evolve. Sometimes we need to say goodbye to what we know in order to be able to discover something new. To become more, we may have to leave our comfort zone, even if not forever, at least for a while.

There are different kinds of goodbyes, some are definitive, whether we like it or not. Some are unpredictable, come way too soon, and leave no time or space to do and say everything we planned to.

Farewells may not be completely fair, but it’s up to us to honor the memories created. Farewell doesn’t mean we have to erase everything we’ve lived and learned from that person or that experience, it should mean that because of that we are strong enough to face everything else that is coming our way.

There are things we can not change, people we can’t bring back but as for the rest of goodbyes, it’s up to us to make them definitive or not. Distance doesn’t represent the same it did a few years back, and when people are committed it’s always possible to find the time. So it the end it comes down to whether or not you are willing to fight for it. 

Despedidas

“O que há de bom num adeus? O que há de justo numa despedida?”*

Nota: Nada relacionado com a publicação anterior, mera coincidência :)

Ainda estou para conhecer alguém que goste de dizer adeus. Independentemente das razões, das circunstâncias, do facto de perceberes ou não os motivos ou de há quanto tempo te estás a preparar, nunca é fácil. Nem sempre que abdicamos de algo ou de alguém sentimos que estamos adeus, mas se o sentimos é porque era importante.

A dor que trás, ou até o sofrimento por antecipação, que é por vezes pior, é inevitável. É sempre afastarmo-nos de algo que nos deixa confortáveis, mas também é assim que as pessoas evoluem. Por vezes é preciso dizer adeus ao que conhecemos de forma a podermos descobrir algo novo. Para nos tornarmos mais do que somos, podemos ter de sair da nossa zona de conforto, ainda que não para sempre, pelo menos por algum tempo.

Há diferentes tipos de adeus, alguns são definitivos, quer queiramos ou não. Muitos são imprevisíveis, vêm demasiado cedo, não deixando tempo nem espaço para dizermos e fazermos tudo o que tínhamos planeado.

As despedidas podem não ser completamente justas, mas depende de nós honrarmos as memórias criadas. Uma despedida não significa que tenhamos de apagar tudo o que vivemos ou aprendemos com essa pessoa ou situação, deve antes significar que por causa dessa experiência, somos fortes o suficiente para enfrentar tudo o que surja no nosso caminho.

Há coisas que não podemos mudar, pessoas que não podemos trazer de volta, mas para o resto das despedidas, depende de nós se são definitivas ou não. A distância já não tem o mesmo significado que tinha anteriormente, e quando as pessoas se comprometem é sempre possível arranjar tempo. No fim tudo depende se estás disposto ou não a lutar por isso.

* Inspired by "What's good about goodbye? What's fair about farewell?", Unknown author, shared by Danielle Bizzini Diniz/Inspirado por “O que há de bom num adeus? O que há de justo numa despedida?”, Autor desconhecido, partilhado por Danielle Bizzini Diniz.