Nota: Versão portuguesa mais abaixo
Ever since I was a little girl I dreamed about having magical powers. I didn’t long for fairy dust and enchanted beings what I yearned for was everyday magic. The kind of magic that comes from within and makes you believe you’re strong and brave enough to make a difference in someone’s life.
I used to lay in bed, pretending to be asleep, just imagining how life would be if I had that touch of magic – to hug the pain away and always know what to say or what to do. I didn’t need fireworks or magic wands, all I wished for was a magical smile that would make people feel warm and safe, protected and never lonely.
The magical power I mostly wished for was to believe in myself enough to face my fears and help people remain calm in the face of despair, to share my strength and bring them peace with a simple hold of a hand.
The magic I wanted in me was the ability to bring people together and be available to help them on the spur of the moment, anytime, anywhere; to dig beyond the surface, to find hope and bring out the goodness other’s couldn’t.
I didn’t want the flashes or the attention, nor wasn’t it meant for big gestures, the kind of magic I wanted was the one nobody would notice, the kind that inspires people and makes them believe anything is possible, the kind that has the power to make people smile.
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Poderes Mágicos
Desde pequenina sempre sonhei em
ter poderes mágicos. Não sonhava com pós de perlimpimpim ou seres encantados, o
que ambicionava era pela magia do dia-a-dia. Aquela magia que vem de dentro,
que te faz acreditar que és forte e corajoso o suficiente para fazeres a
diferença na vida de alguém.
Passava horas na cama, a fingir
que estava a dormir, a imaginar como seria a vida se eu tivesse esse toque de
magia – de afastar a dor com um abraço, de saber sempre o que dizer e o que
fazer. Não precisava de fogos de artifício ou varinhas mágicas, tudo o que
queria era ter um sorriso mágico que fizesse com que as pessoas se sentissem
aconchegadas e seguras, protegidas e nunca sós.
O poder mágico que mais desejava
era o de acreditar em mim mesma o suficiente para ultrapassar os meus medos e
assim poder ajudar as pessoas a manterem-se calmas em situações de desespero,
de partilhar a minha força e a esperança apenas segurando as suas mãos.
A magia que queria em mim era a
capacidade de juntar as pessoas; de estar sempre disponível, a qualquer
momento, em qualquer lugar; de ver além da superfície, de encontrar esperança e
resgatar o lado bom que os outros não conseguiam ver.
Não queria os flashes nem a
atenção, não estava destinada aos grandes gestos, o tipo de magia que queria
era aquele que ninguém nota, aquele que inspira os outros e fá-los acreditar
que tudo é possível, aquele que tem o poder de fazer as pessoas sorrir.
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