Wednesday, October 02, 2013

"People change... memories don't”/“As pessoas mudam… as memórias não”*

Nota: Versão portuguesa mais abaixo. 

When people are involved, relationships rise.  The stakes are high and through the journey people are bound to get hurt. No one stays the same, we all evolve, change and grow into something we probably never imagined we would be.
Nothing goes as planned. There’s no way to predict the future, to anticipate what life will throw at you, or at the ones you once thought would always be close. Certainties vanish when you resent the ones that once were your whole world, once disappointment starts to overcome the love.
Nobody is perfect, but you know you reached a turning point when the quietness of the distance is more welcome than the will to keep on fighting. Sometimes the hardest part isn't knowing when to let go, but how to cope with not feeling guilty about giving up.
 The happy moments feel like a lifetime ago, the shared laughs a too distant past. The pictures don’t seem real, all clouded with what has become a pointless war.
It has been said that people change... memories don't. And sometimes that’s all that is left. Sometimes you just have to remind yourself that memories are worth the pain and hold on to the fact that just because the relationship didn't turned out how you expected, it didn't mean it wasn't relevant.


“As pessoas mudam… as memórias não”*

Quando há pessoas envolvidas as relações emergem. As apostas são altas e durante a jornada os danos são inevitáveis. Ninguém permanece igual, todos evoluímos, mudamos, tornando-nos em algo que talvez nunca imaginássemos que pudessemos ser.
Nada corre como planeado. É impossível prever o futuro, antecipar os desafios que a vida vai pôr no nosso caminho, ou daqueles que julgámos que sempre nos seriam próximos. As certezas desvanecem-se quando a quietude da distância é mais apreciada do que a vontade de continuar a lutar. Às vezes o mais difícil não é saber quando seguir em frente, mas como lidar com a ausência do sentimento de culpa quando se está a desistir.
Os momentos felizes parecem pertencer a outra vida, as gargalhadas partilhadas a um passado demasiado distante. As fotografias não parecem reais, tudo turvado pelo que se tornou uma guerra sem sentido.
Dizem que as pessoas mudam... as memórias não. E às vezes é só isso que resta. Às vezes tudo o que podes fazer é acreditar que a dor vale a pena pelas memórias criadas, e agarrares-te ao facto de que, apenas porque uma relação não se desenrolou da maneira que gostarias, isso não quer dizer que não foi relevante.

* Author unknown. Shared by  Ana Filipa Nunes/Autor desconhecido. Partilhado por Ana Filipa Nunes.

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