Note 1: While being quarantine, in an effort to try to prevent my brain to turn into mush I'll try to complete a 30 Day writing challenge. Each day I'll get a prompt about which I should write.
Nota 2: versão portuguesa mais abaixo.
I’m not a big spender, or someone
that needs a lot of money to be happy, my only wish was ever that I’d have
enough money so that I didn’t have to work for money. Not so that I didn’t have
to work, just so that I didn’t have to work for money… meaning, I would still
work, but didn’t have to take in consideration the paycheck when choosing my
job.
I’ve dreamed about what I would
do if I had an insane amount of money a lot since I was a little girl, but my
plan was finalized when I was probably 16 years old. I’ve added a couple of
things to the plan over the years, but its core hasn’t changed.
I would obviously make sure my
family was taken care of, and be sure to travel and visit all my friends around
the globe (or maybe even finally manage to fly them all in to one place), but
my biggest project, the one I designed as teens was a free school/community
center, with alternative teaching methods, focused on non-formal education and
learning through arts and sports.
In this school kids of all ages
would have the opportunity to learn new skills, develop the ones they already
had, and very importantly, share their talents with the others. We would empower
the youth, focusing strongly in social values such as equality, solidarity,
integrity, inclusion, diversity and creativity.
We would focus on in loco learning,
and learning by doing, so we would go outside, experiment different activities,
bring in relevant, but relatable, people from different fields to inspire or
even mentor the youngsters and support new ideas/projects. We would aim to provide
some scholarships for continuation of studies and offer unique learning
opportunities abroad (international camps, or trainings, for example).
If I’d have an insane amount of
money, hopefully I could gather the right people to support this project, some
who I know would love to be in this field and have amazing potential, but that
for financial reasons have to stay in their current jobs.
Now that I’m writing this I’m realizing
that, the funny thing is, that I came up with this plan way before I found out
I actually like to work with kids of all ages, before my experiences abroad,
before I realized I’d like to follow a less conventional path as a preschool
educator, maybe in the back of my mind I always knew I wanted to do something
different and it just took time for those thoughts to reveal themselves.
I’ve heard once in a show that “money
doesn’t change you, it just magnifies who you are”, and I guess that’s true… in
a tiny tiny scale, I already try to do most of the things I mentioned above, an
insane amount of money would just allow me to improve my work and reach more
people, but until then… I do what I can.
O que farias se tivesses uma enorme quantidade de dinheiro?
Nota 3: Enquanto estou em quarenta, e numa tentativa de impedir que o meu cérebro se transforme em papa vou tentar completar um desafio de escrita de 30 dias. Cada dia terá um tópico sobre o qual deverei escrever.
Sempre fui muito forreta, nunca precisei de muito dinheiro para viver, mas
quando me faziam perguntas deste género respondia sempre que gostava de ter
dinheiro suficiente para não ter de pensar em dinheiro. Não queria ter dinheiro
o suficiente para nunca mais ter de trabalhar, queria apenas ter o suficiente
para não ter de ter em consideração o valor do ordenado quando estivesse a
escolher um trabalho.
Sonhei com isso muitas vezes desde a minha infância, e o meu plano ficou
finalizado quando tinha cerca de 16 anos. Ao longo dos anos fui adicionando
alguns detalhes, mas a ideia principal manteve-se.
Claro que antes de tudo garantiria que a minha família estava bem, e
certamente aproveitaria para visitar todos os amigos que tenho espalhados pelo
mundo ou, até quem sabem, finalmente conseguiria juntá-los a todos, nem que
fosse só por uns dias, no mesmo lugar. Mas o meu projecto principal, aquele que
idealizei aos 16 anos era uma escola/centro comunitário, que utilizasse métodos
de ensino alternativos, focados na educação não formal e na aprendizagem pelas
artes e pelo desporto.
Nesta escola, crianças de todas as idades, teriam oportunidade de aprender novas
competências, desenvolver outras e, mais importante ainda, partilhar os seus
talentos com os outros. Tentaríamos empoderar a juventude, focando-nos em
valores sociais como a igualdade, solidariedade, integridade, inclusão,
diversidade e criatividade.
Os nossos programas seriam apoiados pela aprendizagem in loco, e pelo método
de aprender fazendo, por isso não nos limitaríamos a ficar fechados nas quatro
paredes da escola, teríamos experiências no exterior, traríamos pessoas
relevantes, mas acessíveis, para inspirar e até mentorar os jovens, apoiaríamos
iniciativas e projectos inovadores. Tentaríamos proporcionar bolsas de estudo
que permitissem a continuação de estudos e experiências de aprendizagem no
estrangeiro (campos de férias, cursos, etc).
Se tivesse uma enorme quantidade de dinheiro, podia ser que conseguisse
reunir as pessoas certas para este projecto, algumas que eu sei que gostariam
muito de trabalhar nesta área, que têm um enorme potencial, mas que motivos
financeiros optaram por carreiras mais estáveis.
Agora que estou a escrever isto apercebo-me que é engraçado como desenhei
este plano muito antes de saber que também gostava de trabalhar com crianças
mais velhas, antes de ter tido as minhas experiências lá fora, e antes de ter
descoberto que iria seguir um caminho de educadora de infância menos
convencional… se calhar, no meu inconsciente sempre tive alguma ideia de que
queria fazer as coisas de maneira diferente, demorou foi algum tempo a esses
pensamentos se revelarem.
Ouvi uma vez numa série que “o dinheiro não muda uma pessoa, apenas amplia quem
ela é”, e acho que isso é verdade… numa escala muito muito pequenina já tento
fazer a maioria das coisas que mencionei em cima, uma enorme quantidade de
dinheiro só me iria permitir melhorar o que já faço e alcançar um maior número
de pessoas. Até lá… vou fazendo o que posso.
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