Note: Versão portuguesa mais abaixo
There’s a
tranquility that comes when being away from home. The peacefulness that comes
with seeing everything for the first time and not having a role defined. It’s
refreshing to start over without having to lose the past. To test things out
without the need to meet pre-defined standards.
There’s a joy
that comes when meeting people who also think the world is too small and too
big at the same time. People that feel trapped if stuck in one place for too
long. It’s reassuring to know there are others out there who’ve seen so much
and yet not enough, others who dream of more… more people, more cultures, more
lands, more stories.
There’s a hope
that comes with getting to know people who come from so far, that were raised
so differently and yet seem to understand these urges better than your closest
friend. It’s empowering to feel how far you can go when you push yourself, when
you don’t let yourself be defined by your fears.
But everything
in life comes at some cots…
So there’s this
voice in your head that wonders if something will ever be enough, if one day
you’ll want to stay forever. A sadness that peeks every now and then for
knowing what you might be risking. The guilt that follows every time you feel
like you should be somewhere you are not.
There’s a wish
to be in two places at the same place, the want to share things with some
people even if you know it wouldn’t be the same if they were there. There are
highs and lows, moments of certainty and insecurity, but there’s also something
much bugger that comes out relationships are put to the test and overcome it.
There’s
something warm that grows inside when you discover that despite time and
distance some things never change. When you learn that only by putting yourself
first sometimes you can continue to be the person that everyone needs you to
be.
Longe, não Distante
Há uma tranquilidade que vem com o estar longe de casa. Uma calma que vem
com ver tudo pela primeira vez e não ter um papel definido. É refrescante
começar de novo sem ter de perder o passado, testar coisas novas sem ter de
responder a padrões pré-definidos.
Há uma alegria que vem com conhecer pessoas que também pensam que o mundo é
demasiado pequeno e grande ao mesmo tempo. Pessoas que se sentem presas quando
paradas num lugar durante muito tempo.
É reconfortante saber que há outros por aí que já viram tanto e ainda assim
não o suficiente, outros que sonham com mais… mais pessoas, mais culturas, mais
terras, mais histórias.
Há uma esperança que vem com conhecer pessoas que vêm de tão longe, que
foram criadas de formas tão diferentes e ainda assim parecem perceber estas
necessidades melhor do que o teu amigo mais próximo.
Dá-te força sentir o quão longe podes ir quando te desafias, quando não
deixas que os teus medos te definam.
Mas tudo na vida vem com um preço…
Por isso, há aquela voz na tua cabeça que se pergunta se algo alguma vez
será suficiente, se algum dia quererás ficar para sempre. Uma tristeza que
espreita de vez em quando, por saber o que estás a arriscar. A culpa que te
segue sempre que sentes que devias estar onde não estás.
Há o desejo de estar em dois sítios ao mesmo tempo, a vontade de partilhar
coisas com algumas pessoas ainda que saibas que não seriam o mesmo se eles lá
estivessem. Há altos e baixos, momentos
de certeza e insegurança, mas há também algo maior que surge quando as relações
são postas à prova e sobrevivem.
Há algo caloroso que cresce lá dentro quando descobres que apesar do tempo
e da distância há coisas que não mudam. Quando aprendes que apenas pondo as
tuas necessidades primeiro de vez em quando podes continuar a ser a pessoa que
todos precisam que sejas.
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