Note: English version below!
O segredo é a própria infância
Cada um de nós vive a sua infância com maior ou menor
emoção, com ternura ou decepção lamentativa.
Cada um de nós tem uma motivação particular para se
interessar pelas crianças.
Cada um de nós adere, de acordo com as vivências do passado,
a uma ideologia colectiva de interesses pela pessoa e pela personagem da
criança.
Os adultos podem desprezar, detestar, amar ou venerar a
criança, mas a nenhum adulto a criança pode ser indiferente. Não e pode ser
indiferente nem à própria infância nem à infância dos outros.
Cada um de nós vive a sua própria experiência infantil.
Cada um de nós aprende a guardar para si certas emoções,
decepções, humilhações.
Cada pessoa guarda um segredo.
O segredo do homem é a própria infância.
Fonte: Ensaios sobre a educação II – O Falar de Letras,
Horizonte, Biblioteca do Educador, p.312, 1991. João dos Santos
The secret
is childhood itself
Each of us
lives their childhood with more or less excitement, with tenderness or
disappointment.
Each of us
has a particular motivation to be interested in children.
Each of us
defines, according to the experiences of the past, the collective ideology of
interests for the person and the character of the child.
Adults can
despise, hate, love or worship children, but no adult can be indifferent to a
child. No-one can be indifferent to his own childhood or the childhood of
others.
Each of us
lives with our own childhood experience.
Each of us
learns to keep to ourselves certain emotions, disappointments, humiliations.
Each person
keeps a secret.
The secret
of the Man is his own childhood.
Source: Fonte: Ensaios sobre a educação II – O Falar de
Letras, Horizonte, Biblioteca do Educador, p.312, 1991. João dos Santos
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