Gostava de aliviar a minha cabeça e deixar partir estes pensamentos que assolam a minha alma. Gostava de conseguir abrir o meu coração para o amor entrar e me libertar deste sufoco que é existir com medo de viver, medo de ser.
Olho em redor vejo milhões de sensações que adorava sentir e não sinto. Vejo as pessoas e não consigo amá-las como elas se amam. Tudo à minha volta parece fazer parte de um universo tão completo e sentido que até os pequenos problemas parecem nele encaixar perfeitamente.
Do outro lado estou eu… sentada, sozinha, longe de tudo e de todos tentando perceber como me inserir neste mundo que discretamente me rejeita e ignora. Ansiosa pelo momento em que tudo fará sentido e em que finalmente farei parte de algo… temendo que ele não chegue.
Porque quando digo que não gosto de pessoas não o digo com prazer, digo-o por ser uma verdade que me atormenta e me consome, digo-o porque também gostava de conseguir seguir impulsos não pensando nas consequências.
Do outro lado estou eu… sentada, sozinha, longe de tudo e de todos tentando perceber como me inserir neste mundo que discretamente me rejeita e ignora. Ansiosa pelo momento em que tudo fará sentido e em que finalmente farei parte de algo… temendo que ele não chegue.
Porque quando digo que não gosto de pessoas não o digo com prazer, digo-o por ser uma verdade que me atormenta e me consome, digo-o porque também gostava de conseguir seguir impulsos não pensando nas consequências.
Pensar dói de mais, limita as nossas acções e não nos deixa viver. Passamos o tempo com receio, desconfiando e quando damos por nós já a vida passou… Porque gostava de por um momento ser feliz sem me perguntar porquê, sem hesitar gostava de me entregar a teus braços e deixar-me levar… Gostava de te amar tanto como desejo fazê-lo… se ao menos eu pudesse, se ao menos eu conseguisse…